quinta-feira, 5 de abril de 2012

WCT 2012 Cidade Maravilhosa (RJ) volta a receber a terceira etapa do WCT.


WCT 2012
 Cidade Maravilhosa (RJ) volta a receber a terceira etapa do WCT.

Kelly slater durante o Rio Billabong Pro 2011
 
Apresentado pela Billabong, Prefeitura do Rio e pela Riotur, o evento reunirá os melhores surfistas do mundo no Rio de Janeiro pelo segundo ano consecutivo, o Rio Pro, que acontecerá de 9 a 20 de maio na capital carioca.
Esta será a terceira etapa de 2012 do ASP World Tour, e terá a maior premiação da temporada, oferecendo US$ 625 mil em prêmios (US$ 500 mil na competição masculina e US$ 125 mil, na feminino).
E um time de sete brasileiros vai tentar repetir o feito de Adriano de Souza, o Mineirinho, vencedor da etapa em 2011, diante de um público que lotou a Praia da Barra da Tijuca.
Capitaneados pelo paulista Mineirinho em busca do bi, a "seleção brasileira" conta com expoentes da nova geração, como o fenômeno Gabriel Medina e Miguel Pupo, ambos de São Paulo, Alejo Muniz, de Santa Catarina, Jadson André, do Rio Grande do Norte, e os mais experientes Raoni Monteiro, do Rio de Janeiro, e Heitor Alves, do Ceará.
Apesar de jogar em casa, o time verde-amarelo sabe que não terá vida fácil, pois enfrentará alguns nomes consagrados do esporte, como Taj Burrow, Joel Parkinson, Owen Wright, Jordy Smith e o onze vezes campeão mundial Kelly Slater.
Um dos principais responsáveis pela volta do Circuito Mundial ao Rio de Janeiro em 2011, após 8 anos em Santa Catarina, o prefeito Eduardo Paes comemora a confirmação da cidade como um dos principais destinos esportivos do mundo:
"Ver o Rio de Janeiro de volta ao calendário das grandes competições esportivas no mundo só confirma o ótimo momento que a cidade está vivendo e a nossa vocação para a prática do esporte ao ar livre.
Pelo segundo ano consecutivo, as praias cariocas se transformarão no cenário da etapa brasileira do Campeonato Mundial de Surf.
Um presente a mais para os cariocas, que poderão assistir de perto ao espetáculo dos campeões do mar e, quem sabe, como no ano passado, aplaudir a conquista de um brasileiro.
Que muitos outros Rio Pro aconteçam em nossas praias. Surfistas e amantes do esporte que é a cara do Rio serão sempre bem-vindos!"
No ano passado, o surf  mostrou que realmente tem a cara do Rio.

O evento levou mais de 80 mil pessoas à praia e ultrapassou os dois milhões de espectadores na transmissão ao vivo pela internet, além de chegar aos Trending Topics Brasil do Twitter durante a final masculina.
"Este é o segundo ano da GEO na realização do evento e para nós é um prestígio imenso ter levado a etapa de volta ao Rio de Janeiro em 2011.
Novamente será uma grande oportunidade para o público conferir o campeonato com ídolos mundiais e as estrelas brasileiras da modalidade brilhando nas ondas cariocas", ressalta Leonardo Ganem, presidente da GEO Eventos, realizadora do evento.
"As etapas masculina e feminina proporcionaram dias de praia cheia. Tivemos a presença do Adriano de Souza na final, ganhador do prêmio, contagiando a torcida brasileira, que mostrou toda a sua paixão pelo esporte e possibilitou uma excelente repercussão nacional e internacional.
E dessa vez, a presença de sete brasileiros no tour, uma maioria histórica, nos motiva a fazer da etapa um grande sucesso", afirma Alessandra Berlinck, CEO do Grupo GSM para América Latina.
Além dos 34 surfistas que compõe o ranking da ASP (Associação Profissional de Surf), mais dois nomes competirão como convidados do evento.
Um deles é Peterson Crisanto, paranaense de 20 anos que venceu uma das etapas do Pro JR no mês de fevereiro na Austrália e competiu entre os ídolos da elite mundial no Rio Pro de 2011.
"Após um ano de desafios e metas conquistadas, acredito que estamos no caminho certo para resgatar a identidade surf da Cidade do Rio de Janeiro, trazendo o que há de melhor no surf mundial para o quintal da casa do carioca", diz Teco Padaratz, sócio-diretor do evento.
"Com o apoio da Billabong, da Prefeitura do Rio e da RIOTUR, vamos trazer a disputa do título de melhor surfista do planeta. E, quem sabe, pela primeira vez na história assistir os passos do primeiro brasileiro a ser campeão do mundo", finaliza Teco, vencedor da etapa carioca em 1991.
A elite feminina está de volta à Cidade Maravilhosa em 2012, no Girls Rio PRO, quinta etapa do circuito mundial das mulheres, mas com um desfalque sério: a cearense Silvana Lima sofreu uma contusão na Austrália, teve de operar o joelho e ficará longe das ondas por dez meses.
Porém, a catarinense Jacqueline Silva, que ano passado não competiu por estar machucada, desta vez vai lutar pelo título nas ondas cariocas, contra as estrangeiras Stephanie Gilmore, Sally Fitzgibbons, Carissa Moore, campeã no ano passado, Sofia Mulanovich, Courtney Conlogue e Alessa Quizon, havaiana vice-campeã mundial do World JR que entra na lista como wild card.
Este ano a competição contará com três sedes para a realização das baterias, sendo a principal na Barra da Tijuca (Postinho) e as outras duas alternativas no Arpoador e no Canto do Recreio, sempre dependendo das ondas e das condições climáticas.
O objetivo da organização do evento é proporcionar melhores condições de onda nessa época do ano, garantindo um evento espetacular.
História:
Apesar de a história registrar que o primeiro brasileiro a ficar em pé sobre uma prancha de surfe foi em Santos, o surfe como esporte nasceu de verdade no Rio de Janeiro, nas ondas que quebram no Arpoador.
Foi ali que surgiu uma primeira geração de surfistas.
Mergulhadores que se arriscavam nas ondas em dia que o mar estava agitado e não era possível sair para pescar, no final da década de 50, começo dos anos 60.
Nomes como Jorge Paulo Lemann, Arduíno Colassanti e Jorge Grande fizeram história nos primórdios do surfe nacional.
Nos anos 70, o surfe engatinhava rumo à profissionalização, com o surgimento do primeiro Circuito Mundial, em 1976.
E o Rio de Janeiro já estava lá, com o histórico Waimea 5000. Mesmo com feras como Reno Abellira, Buzzi Kerbox, Shaun Tomson e Michael Ho, os brasileiros venceram as duas primeiras edições.
O inesquecível Pepê Lopes foi campeão em 1976 e Daniel Friedman venceu em 1977. A primeira vitória gringa aconteceu no ano seguinte, com o australiano Cheyne Horan.
Até 1982, o Waimea 5000 fez parte do calendário da ASP, mas o Brasil ficou fora do tour por três anos, voltando com uma etapa em Florianópolis.
O exílio carioca durou até 1988, quando o circuito inaugurou as ondas da Barra, com a realização do Alternativa Surf International.
A presença dos melhores do mundo, como o mito Tom Carroll, parou o trânsito na Barra, que ainda não tinha pista dupla na orla.
De 1988 até 1991, o Rio de Janeiro esteve presente no Circuito Mundial de Surfe, ao lado de outras cidades como Florianópolis, Guarujá e Ubatuba.
A partir de 1992, a ASP mudou o formato da competição, criou duas divisões e o Brasil passou a contar com apenas uma etapa da elite mundial, o chamado World Championship Tour (WCT), no tradicional ponto da Barra da Tijuca, próximo ao Posto 4.
O público carioca teve o privilégio de ver Kelly Slater conquistar o primeiro de seus dez títulos mundiais, em 1992. Slater mais uma vez, além de Mark Occhilupo e Sunny Garcia, também garantiram o título da temporada nas ondas cariocas.
Em 2001, último ano de disputa no Rio, os dois dias finais de competição aconteceram em pequenas, mas excelentes ondas do Arpoador, com a vitória de Trent Munro.
Em 2002, a etapa continuou no Estado do Rio, mas desta vez em Saquarema, de onde partiu para Santa Catarina, em Imbituba, onde ficou até 2010.

Sobre o Rio PRO

O Rio Billabong Pro é a etapa brasileira do circuito mundial de surfe. Está será a terceira etapa do "WCT - ASP World Championship Tour".

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